segunda-feira, 4 de abril de 2016

Missiologia - Eduardo C. Feltraco

Missiologia

É a ciência que tem por objetivo o estudo da grande comissão dada por Cristo Jesus em sua Igreja. A fisiologia dedica-se, principalmente, ao caráter transcultural da tarefa evangelizadora. É o estudo da obra missionária ordenada por Jesus Cristo aos seus discípulos, no sentido nacional e transcultural (MT. 28. 19; MC 16. 15; AT 1. 8). O estudo de missiologia é de fundamental importância, por se tratar da tarefa suprema da igreja, que é a evangelização dos povos. Durante muitos anos, ouvimos falar essa conhecida frase: “Missão está no coração de Deus”. Nós sabemos que o interesse de Deus sempre foi, e sempre será, alcançar a todos os povos, raças, nações e tribos de todas as línguas. Entretanto, nesses últimos dias, Deus está interessado em saber se missões estão também em nossos corações. O ponto fundamental da missiologia é definir as estratégias e os parâmetros da grande comissão dada por Jesus, tais como: Quem envia e quem é enviado; quais são os obstáculos das missões contemporâneas; como será o alcance dos povos não alcançados e a evangelização de todos os povos, de uma maneira geral.

O apóstolo Paulo está preso em Jerusalém não por praticar o mal, mas por fazer o bem. Ele chega não com mãos cheias de violência, mas com dádivas generosas para os crentes da Judéia. Ele não é um perturbador da paz, mas um ministro da reconciliação. Ele vem para falar ao seu povo sobre a vida eterna, mas seus confrades decidem matá-lo. Quando a situação parecia um beco sem saída, Deus lhe abriu novas frentes para a obra missionária. O trabalho de Deus não é feito apenas quando tudo nos vai bem. O semeador rega o solo duro com suas próprias lágrimas. A promessa de vitória, entretanto, é segura, pois quem sai andando e chorando enquanto semeia, voltará com júbilo trazendo os seus feixes. No exato momento em que Paulo estava preso, Deus apareceu para ele e Lucas relata: “Na noite seguinte, o Senhor, pondo-se ao lado dele, disse: Coragem! Pois do modo por que deste testemunho a meu respeito em Jerusalém, assim importa que também o faças em Roma” (At 23.11). Destacamos neste versículo três fatores motivacionais para a obra missionária:

A presença de Deus – O Senhor se pôs ao lado de Paulo na hora da sua aflição mais agônica. E o fez não para fechar sua agenda, mas para abrir-lhe novos desafios. Se Deus está conosco triunfamos sobre as dificuldades. Se Deus está conosco, a oposição dos demônios, a perseguição do mundo e a fúria dos homens não podem frustrar essa agenda missionária estabelecida no céu. O que precisamos para fazer a obra de Deus não é tanto de calmaria à nossa volta, mas da sua presença conosco. Antes de Jesus enviar seus discípulos até aos confins da terra, prometeu estar com eles todos os dias (Mt 28.18-20). É a presença de Deus que nos motiva a fazer a sua obra.

O encorajamento de Deus – O Senhor disse para Paulo: Coragem! A obra missionária não pode ser feita com timidez. Precisamos entender que essa causa é divina, e, portanto, vitoriosa. Nós não fazemos a obra de Deus estribados em nossa própria força, mas na força do Onipotente. Não vencemos os desafios confiados nas reservas emocionais que possuímos, mas no encorajamento emanado do próprio Deus. Nossa força não vem de dentro, mas do alto. Não se trata de autoajuda, mas da ajuda do alto.

O mesmo Deus que está conosco é aquele que nos encoraja. Precisamos ter coragem para não olharmos para as dificuldades e sim para as possibilidades. Precisamos ter coragem para não retrocedermos diante das nossas limitações. Precisamos ter coragem para não desanimarmos em face das armadilhas de Satanás, da perseguição do mundo e das agruras do próprio trabalho. Precisamos ter coragem para saber que a obra missionária está no coração de Deus, é feita na força de Deus e com os recursos providos pelo próprio Deus.

O comissionamento de Deus – O Senhor disse a Paulo que assim como ele havia dado testemunho em Jerusalém, deveria também dar testemunho em Roma. Paulo não morreria enquanto não cumprisse o projeto de Deus. O destino da nossa vida não está nas mãos dos homens, mas nas mãos do Eterno. É ele quem nos sustenta, protege e abre novas portas para a obra missionária. Paulo tinha o sonho de ir a Roma e de lá ser enviado à Espanha. Agora, Deus o comissiona a ir à capital do Império. É notório o fato de que a ida do apóstolo a Roma não era apenas uma vaga possibilidade, nem mesmo um mero sonho do veterano missionário mas uma determinação divina. Paulo chega à cidade de Roma preso, mas da prisão encoraja as igrejas, evangeliza a guarda pretoriana e escreve cartas que abençoam o mundo.


Hoje, está igreja se prepara para uma viagem missionária. Temos a confiança que Deus está conosco. Ele mesmo é quem nos encoraja e nos comissiona. Conclamamos aos que ficam na retaguarda a sustentar em oração os que estão indo. Convocamos os que estão indo a dependerem totalmente da graça de Deus, fazendo a obra de Deus, na força de Deus e para a glória de Deus. “Procura apresentar-te aprovado diante de Deus, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.”, II Tm 2.15.  Neste texto, o apóstolo Paulo dá algumas orientações ministeriais ao seu bom discípulo e amigo Timóteo acerca de seu relacionamento com Deus e sua palavra. Paulo enfatiza ser necessária a continuidade do trabalho através do ensino a outros discípulos, quando diz: “O que ouviste de mim diante de muitas testemunhas, transmite a homens fiéis e aptos para também ensinar os outros.”, II Tm 2.2. Observamos que Paulo está preocupado com a continuidade de seu ministério após a sua morte e por isso exorta Timóteo para que transmita todo o conselho de Deus a homens fiéis e esses por sua vez transmitiriam a outros e assim por diante. Paulo seguia o exemplo de Jesus, demonstrando coragem e disposição em gastar tempo com seus discípulos homens a fim de prepará-los para uma obra que jamais teria fim. Jesus nos deu um grande exemplo em como preparar pessoas, ficando três anos com os seus discípulos ensinando-os no dia a dia até que pudessem levar avante a obra de Deus. O resultado deste investimento é que todos os discípulos (com exceção de Judas, é claro) tornaram-se missionários e o Evangelho chegou aos cantos mais longínquos da terra. Esses discípulos, seguindo o exemplo do Mestre, plantavam igrejas e faziam discípulos, preparando-os para continuarem a missão de pregar as Boas-novas a toda criatura.


ATENÇÃO!!

Está curioso para saber, ler e estudar o resto deste material? Se inscreva já no Projeto Nação Metanoia da página Apologética Teísta. Lá iremos disponibilizar, a partir do segundo semestre de 2016, com preço simbólico, uma apostila de Apologética Cristã e Teísta com os 50 temas básicos que regem a apologética, para defendermos com mais simplicidade a nossa fé e sem nos preocuparmos com mentiras ateístas. Ainda teremos artigos interlineares (50) de pessoas sábias para lhe oferecer argumentos mais plausíveis.

                Abaixo você encontrará uma síntese de como se inscrever para este curso e todos os temas nele abordados.
Inscreva-se com os diretores do Projeto:


Nível 1
Soteriologia, Hermenêutica, Homilética, Exegese, Teologia do Novo e Antigo Testamento, Missiologia, Escatologia, Fé e razão, Igreja primitiva.
Nivel 2
Antropologia e Psicologia, Filosofia básica, Particularismo x Pluralismo, História do Cristianismo, Leis espirituais, Moralidade e Ética Consciente, Educação cristã e Eclesiologia, Evangelismo e Apostolado, Seitas e Heresias básicas, Liberalismo x Conservadorismo.
Nível 3
Confiabilidade e veracidade bíblica, Bibliologia, O ego e o ateísmo, Historicidade e Arqueologia Bíblica, As evidências de um Criador, Criacionismo e a natureza, Evolução um fato?, Espírito Santo e o agir de Deus, Dízimo e oferta, O Ser e os seus rastros.
Nível 4
Cientificismo, Naturalismo e Uniformitarismo, Metafísica e Metapsicologia, Psicanálise Cristã, Porque Deus permite o mal e o sofrimento?, Enigmas ateístas, Mitologia, Inconsciente ateísta e a psicopatologia, Criacionismo x Evolucionismo, Biologia e a sincronia.
Nível 5
Teoria do Design Inteligente, Quem criou Deus e se Ele não existir?, Teologia Sistemática, Fé e Obras, Patrística, Cosmologia, Psicologia da Religião e a Subjetividade, Os padrões do mundo e os padrões de Deus, Amor e Comunhão, Que culpa eu tenho? O pecado original e os 3 ONI’s de Deus.

segunda-feira, 28 de março de 2016

Argumento da Criação Simbólica de Deus - Luiz Carlos Almeida

Argumento para refutar falácia ateísta de que o Homem criou Deus.




























Ateu: "Deus foi criado pela mente humana!! Ele é um inútil ente abstrato da imaginação humana que ilusoriamente ocupa o vazio humano!!"
Cristão: "Creio que sim, o homem realmente inventou Deus Simbologicamente... Mas só pôde inventar simbologicamente pelo simples motivo de que não consegue entender a grandeza e majestade solida de um Deus criador, se alguém perguntar: "Porque você como cristão defende a ideia de que Deus foi criado pelo homem?" Ora, quando criamos algo descobrimos com clareza a perfeita utilidade daquilo, no entanto, Deus foi descoberto pela limitada mente humana, isso não pode ser explicado pelo naturalismo filosófico. Mas pode ser explicado perfeitamente pela metafisica... Com isso chegamos na conclusão de que Deus é o produto perfeito da descoberta humana de que o homem não é completo sem Deus!"
Luiz Carlos Almeida

Teologia do Novo e Antigo Testamento - Eduardo C. Feltraco

O Antigo Testamento estabelece a fundação para os ensinamentos e eventos encontrados no Novo Testamento. A Bíblia é uma revelação progressiva. Se você pular a primeira metade de qualquer livro bom e tentar terminá-lo, você vai ter dificuldade de entender seus personagens, o enredo e o final. Da mesma forma, o Novo Testamento só pode ser completamente entendido quando é visto como o cumprimento dos eventos, personagens, leis, sistema de sacrifício, alianças e promessas do Antigo Testamento.

Se apenas tivéssemos o Novo Testamento, iríamos ler os evangelhos sem saber por que os judeus estavam esperando pelo Messias (Um Rei Salvador). Sem o Antigo Testamento, não entenderíamos por que esse Messias estava vindo (veja Isaías 53), e não poderíamos ter identificado Jesus de Nazaré como o Messias através das várias profecias detalhadas que foram dadas a Seu respeito; por exemplo: Seu lugar de nascimento (Miquéias 5:2); Sua forma de morrer (Salmos 22, principalmente versículos 1,7-8, 14-18; Salmos 69:21, etc.), Sua ressurreição (Salmos 16:10), e muitos outros detalhes de Seu ministério (Isaías 52:19; 9:2, etc.).

Sem o Antigo Testamento, não entenderíamos os costumes judaicos que são mencionados no Novo Testamento. Não entenderíamos as distorções que os fariseus tinham feito à lei de Deus por acrescentarem suas tradições. Não entenderíamos por que Jesus estava tão transtornado ao purificar o Templo. Não entenderíamos que podemos usar a mesma sabedoria que Cristo usou em Suas muitas respostas aos Seus adversários (humanos e demoníacos). 

Da mesma forma, os evangelhos do Novo Testamento e os Atos dos Apóstolos registram o cumprimento de muitas profecias que foram registradas centenas de anos antes no Antigo Testamento. Muitas dessas são relacionadas à primeira vinda do Messias. Nas circunstâncias do nascimento de Cristo, Sua vida, milagres, morte e ressurreição encontradas nos Evangelhos, achamos o cumprimento de profecias do Antigo Testamento que são relacionadas à primeira vinda do Messias. São esses detalhes que validam a declaração de Jesus de ser o Cristo prometido. E até mesmo as profecias do Novo Testamento (muitas das quais são encontradas no livro de Apocalipse) são baseadas em profecias registradas anteriormente nos livros do Antigo Testamento. Essas profecias do Novo Testamento são relacionadas aos eventos da Segunda vinda de Cristo. Praticamente dois de cada três versículos do Novo Testamento são baseados em versículos do Antigo Testamento.

Tanto o Antigo Testamento como o Novo contêm várias lições para nós através das vidas de seus personagens falíveis que possuíam a mesma natureza que possuímos hoje. Ao observar suas vidas, podemos nos encorajar a confiar em Deus não importando a situação (Daniel 13) e a não ceder nas coisas pequenas (Daniel 1), para que possamos ser fiéis depois nas grandes coisas (Daniel 6). Podemos aprender que é melhor confessar nossos pecados com sinceridade logo, ao invés de botar a culpa em outra pessoa (1 Samuel 15). Podemos aprender a não brincar com o pecado, pois o pecado vai nos descobrir e sua mordida é fatal (veja Juízes 13-16).

Podemos aprender que precisamos confiar e obedecer a Deus se almejamos experimentar da Sua "terra prometida" ainda nessa vida e do Seu Paraíso na vida futura (Números 13). Aprendemos que se contemplamos o pecado, estamos apenas nos preparando para cometê-lo (Gênesis 3; Josué 6-7). Aprendemos que nosso pecado tem consequências não só para nós mesmos, mas para aqueles ao nosso redor que amamos tanto; assim como o nosso bom comportamento tem recompensa para nós e para os que estão ao nosso redor também (Gênesis 3; Êxodo 20:5-6). No Novo Testamento, temos o exemplo de Pedro a nos ensinar uma grande lição– que não devemos ousar confiar nas nossas próprias forças ou é certo que VAMOS falhar (Mateus 26:33-41). Nas palavras do ladrão na cruz, vemos que é através de fé simples e sincera que somos salvos dos nossos pecados (Lucas 23:39-43). Também vemos como uma igreja vigorosa do Novo Testamento deve ser (Atos 2:41-47; 13:1-3, etc.).

Também, porque a revelação nas Escrituras é progressiva, o Novo Testamento esclarece os ensinamentos aos quais o Antigo Testamento apenas se alude. O livro de Hebreus descreve como Jesus é o verdadeiro Sumo Sacerdote e o Seu sacrifício sem igual substitui todos os sacrifícios que eram apenas um retrato do Seu sacrifício supremo. O Antigo Testamento nos ensina a Lei, a qual tem duas partes: os mandamentos e a benção/maldição que se originam da obediência ou desobediência aos seus comandos. O Novo Testamento clarifica que Deus deu esses mandamentos para mostrar aos homens sua necessidade de salvação; a lei nunca serviu como um meio de salvação (Romanos 3:19). 


O Antigo Testamento descreve o sistema de sacrifícios que Deus deu aos israelitas para cobrir seus pecados temporariamente. O Novo Testamento clarifica que esse sistema era apenas uma alusão ao sacrifício de Cristo, através de quem salvação é encontrada (Atos 4:12; Hebreus 10:4-10). O Antigo Testamento viu o paraíso ser perdido; o Novo Testamento mostra como paraíso foi recuperado para a humanidade através do segundo Adão (Cristo) e como um dia vai ser restaurado. O Antigo Testamento declara que o homem foi separado de Deus através do pecado (Gênesis 3); o Novo Testamento declara que o homem pode agora mesmo restaurar seu relacionamento com Deus (Romanos 3-6). O Antigo Testamento predisse a vinda do Messias. Os Evangelhos registram essencialmente a vida de Jesus, e as Epístolas interpretam Sua vida e nos mostram como devemos responder a tudo que Ele tem feito e ainda vai fazer. 


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Cientificismo, Naturalismo e Uniformitarismo, Metafísica e Metapsicologia, Psicanálise Cristã, Porque Deus permite o mal e o sofrimento?, Enigmas ateístas, Mitologia, Inconsciente ateísta e a psicopatologia, Criacionismo x Evolucionismo, Biologia e a sincronia.
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quinta-feira, 10 de março de 2016

Quem criou Deus? - Paulo Vitor Siqueira

Quem criou Deus?


Essa é uma pergunta que tem sido feita ao longo dos anos por muitos céticos, pois geralmente são leigos em filosofia ou raciocínio lógico. Deus não foi criado, é uma indagação contraditória; é como questionar a causa de algo incausado, é meramente irracional e ilógico.

Veja o argumento Cosmológico Kalam, por exemplo:
1 - Tudo o que passa a existir tem uma razão da sua existência;
2 - O universo passou a existir;
3 – Logo, o universo tem uma razão da sua existência.

O argumento não diz que tudo tem o porquê de sua existência, mas, tudo o que “passa a existir” tem seu motivo. Deus não passou a existir, Ele sempre existiu e é de causa primária e necessária; é simplesmente primordial.

Veja a observação de Tomás de Aquino:

1 - O movimento existe;
2 - Tudo o que se move é movido por outra coisa;
3 - Não podemos preceder até o infinito nos moventes e movidos;
4 – Logo, é necessário um primeiro motor que é Deus.

Deus é a razão antecedente de todas as coisas, nunca podemos anteceder até o infinito, tudo o que existe teve um começo. Com tudo isso, entende-se que, Deus é causador e incausado, pois ao contrário iríamos retroceder até o infinito.

terça-feira, 1 de março de 2016

Defendendo a existência de Adão e Eva - Paulo Vitor Siqueira

Defendendo a existência de Adão e Eva


Argumento contra:

Alguns céticos afirmam que a história de Adão e Eva provém do mito de Adapa. Este por sua vez, é um conto que têm paralelos com o livro de Gênesis, incluindo Adapa que lembra muito o nome Adão. Eles afirmam que, não há prova arqueológica de Adão antes desse mito e, isso constata que a história bíblica teria plagiado essa lenda.

Resposta:


Realmente nos manuscritos mais antigos da civilização humana, é relatado um homem chamado Adamu, Adapa e vários outros parecidos com o nome Adão. Sendo o mito de Adapa o primeiro dos relatos, sem contar os paralelos que as histórias têm em comum, deixando-as semelhantes em alguns aspectos. Tendo isso como fato, só tenho a dizer que estão todas ligadas a um único evento histórico e não que todas plagiaram esse mito. Mas através deste marco, por meio da tradição oral, cada um escreveu o relato da sua maneira, adaptando conforme as suas culturas. É mais plausível supor que todos discorrem sobre um único evento histórico do que presumir que as demais plagiaram o mito de Adapa. No entanto, você deve estar se perguntando: ok, mas como saber que é a Bíblia que relata a história verdadeira, e não que ela foi apenas mais um escrito adaptado conforme a cultura dos hebreus? Para responder vamos analisar as evidências, Kennedy A. Kitchen (egiptólogo da universidade de Liverpool), afirma que na época, se você quisesse que a sua história ou o seu conto tivesse mais credibilidade ou fosse mais acreditado, teria que mistificar e fantasiar ainda mais a sua história; era algo cultural da época. Porém, o relato de Gênesis faz justamente o contrário; dá um aspecto mais fidedigno a realidade, dando genealogias, localização geográfica e etc... Vale a pena citar também que a história bíblica de Moisés, é a única que adota o monoteísmo clássico. Sendo assim, eles ‘’nadaram contra a maré’’ em todos os sentidos, dando uma ênfase mais histórica ao relato; e por ter esta característica única, deixou claro que não foi uma história feita para agradar ninguém, mas, apenas a verdade. Isto posto, podemos verificar os bons motivos para crer que a história Bíblica de Adão e Eva é de fato uma história verdadeira, e que Moisés fez apenas uma correção das deturpações do evento histórico que as outras culturas estavam relatando.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Reflexão de Josué 1:9 - Eduardo C. Feltraco

Josué 1: 9

“Não fui eu que lhe ordenei? Seja forte e corajoso! Não se apavore, nem se desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar".

Todos sabemos o papel fundamental de Josué para a conquista da terra de Canaã, a terra de púrpura, Deus esteve com ele pelejando por todos os lugares que ele passava. Mas poucos sabem de fato o que influenciou Moisés a colocar Josué neste posto, e assim sucedeu que muitos em nossas igrejas tomam este trecho apenas como fonte de bênção.
Meu papel aqui não é querer julgar, muito pelo contrário, quero mostrar a você o que Josué fez, conforme aliança com Deus, para o Senhor o proteger de tal forma, que o fez prosperar em suas batalhas. Quero que você entenda esse versículo no contexto atual, da Graça por Jesus.
Versículos antes vemos que Josué era um servo fiel, ao qual Moisés contava como um de seus discípulos, ele perseverava nas tribulações de Moisés, chegou a ser mais fiel que Arão que era da família sacerdotal. A palavra de Deus estava em Josué, ele não se curava nem para a esquerda e nem para a direita, e sim permanecia em retidão e integridade com o que o Senhor Deus lhe ordenara. Jesus Cristo nos deixou vários preceitos, um dos principais é; se não estarmos nEle, também não estaremos em Deus. Ora, não estando em Deus, não teremos Sua exclusiva proteção e fonte de bênção que nos gera forças.

Porém também sabemos das dificuldades que Josué enfrentaria até conquistar a tão sonhada terra que emana leite e mel, mesmo assim ele permaneceu firme nos caminhos do Senhor e meditava em sua Palavra diariamente diz alguns versículos antes. Sejamos assim também nós, não preocupados com os exércitos que caminha em direção contrária a nós, saibamos que vamos para o Céu, os que caminham contrário a nós, já sabemos o destino destes, e não é para lá que queremos ir. Por isso estando em Cristo, caminharemos em direção contrária a esse mundo, e é um fato que teremos que nadar com dificuldades contra essa correnteza mundana, fácil não será, mas se você irá querer chegar até a Nova Jerusalém, como Josué até a Canaã, lute e persevere em Cristo Jesus. 

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Homilética, a arte da pregação - Eduardo C. Feltraco

Homilética é considerada a arte de pregar, ou seja, utilizar os princípios da retórica com a finalidade específica de falar sobre o conteúdo da bíblia sagrada cristã. Etimologicamente, homilética se originou a partir do grego Homiletikos, que por sua vez derivou de homilos, que significa “multidão” ou “assembleia do povo”. Este termo acabou por originar a palavra homilia, que quer dizer “discurso com a finalidade de agradar”.

1. Homilos, que significa "multidão", "turma", "assembleia do povo" (cf. At 18.17);
2. Homilia, que significa "associação", "companhia" (cf. 1 Co 15.33); e
3. Homileo, que significa "falar", "conversar" (cf. Lc 24.14s.; At 20.11, 24.26).


Não basta ler um texto e falar sobre ele para se dizer que houve pregação bíblica. Há muito blábláblá, muito personalismo e desperdício de tempo, em nome da pregação bíblica. Para definir o que é pregação bíblica leio Neemias 8:8 que diz: “Leram o Livro da Lei de Deus, interpretando-o e explicando-o, a fim de que o povo entendesse o que estava sendo lido”. Pregar é ler a Palavra, interpretar e dar o sentido para que o povo entenda o que está escrito. A Palavra é a fonte, a Palavra é a matéria, e o conhecimento da Palavra é a finalidade. Isto traz grande proveito para o povo, como lemos em Neemias 8:12 que diz: “Então todo o povo saiu para comer, beber, repartir com os que nada tinham preparado e para celebrar com grande alegria, pois agora compreendiam as palavras que lhes foram explicadas”...

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