A oração cava um canal do reservatório de recursos ilimitados de
Deus para os pequenos tanques da nossa vida. O objetivo primordial do
Diabo é impedir os santos de orarem. Ele não tem nenhum medo de
estudos sem oração, de trabalho feito sem oração e de religião
sem oração. Ele ri do nosso trabalho e zomba da nossa sabedoria,
mas treme quando oramos. Orar é algo que você pode fazer o tempo
todo, não importa o que mais esteja fazendo. É como pensar
enquanto faz outra coisa. Desde que você esteja clamando, pode ter
certeza que Deus responderá; desde que esteja vazio de si,
poderá ser enchido pelo Espírito Santo.
É como abrir uma
porta silenciosamente
E entrar na presença de Deus,
E ali, na quietude,
Ouvir a Sua voz,
E entrar na presença de Deus,
E ali, na quietude,
Ouvir a Sua voz,
Dialogar com
Ele.
Talvez fazer-lhe uma petição ou confissão
Ou apenas ouvi-Lo,
Não importa,
Simplesmente ficar lá,
Na Sua presença,
Talvez fazer-lhe uma petição ou confissão
Ou apenas ouvi-Lo,
Não importa,
Simplesmente ficar lá,
Na Sua presença,
Mergulhado na Graça
em Espírito,
Isso é orar!
Isso é orar!
Quem descobre a verdadeira essência da oração perdoa mais
fácil quem lhe machuca porque sente que machucou ao Senhor com seus
pecados e ainda assim foi amado por Ele (1 João 4:19). 'Quem
descobre a verdadeira essência da oração sabe se comportar
diante dos outros porque o Mestre lhe ensina a ser amável (Mateus
5:44).
Quem descobre a verdadeira essência da oração é mais humilde
porque descobre que o Senhor é que tudo em todos mesmo sendo Deus a
si mesmo se esvaziou (Filipenses 2:5-11).
Quem descobre a verdadeira essência da oração é cheio de
verdade, mas com Graça, porque é íntimo do Verbo que
habitou entre nós é cheio tanto da Graça quanto da verdade (João
1:14).
Quem descobre a verdadeira essência da oração sente-se rico,
cheio, porque percebe que sua herança é eterna (Efésios 1:3-10).
Quem descobre a verdadeira essência da oração sente-se forte
exatamente quando é fraco porque experimenta que o poder de Deus se
aperfeiçoa em nossas fraquezas (2 Coríntios 12:9)!
Vemos nos dias de hoje, muitas coisas que dificultam nossa intimidade
com Deus, dentre elas estão desânimo, indolência, pressa,
distração e cansaço. Mas bem sabemos que
bastam palavras que brotam de nosso coração, inteiramente puras,
palavras que vem direto do Espírito Santo sobre nós, com
sinceridade, coração aberto e quebrantamento. “o Senhor está
longe dos perversos, mas atende à oração dos justos” (Provérbios
15:29). Jesus ensinou os discípulos a orar secretamente e, também,
disse-lhes que orassem com sinceridade: Ele disse: "Não useis
de vãs repetições".
Mesmo com diversas circunstâncias desfavoráveis à nossas metas com
o Senhor, vemos aqui uma grande motivação, que deve estar no centro
de nosso coração, por mais que a carne é fraca, busquemos em
primeiro lugar ao Seu Reino, “Alegrem-se na esperança, sejam
pacientes na tribulação, perseverem na oração” (Romanos 12:12).
A garantia da efetividade de nossa oração se encontra no nome do
maior homem de todos os tempos, que veio a terra para trazer
liberdade aos cativos, “E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso
farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho” (João 14:13),
e “Se me pedirdes alguma cousa em meu nome, eu o farei” (v. 14).
Unindo tudo isso a algo que realmente também agrada ao nosso Senhor,
a Fé, “De fato, sem fé é
impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que
se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador
dos que o buscam” (Hebreus 11:6). Disse Jesus: "...Em
verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes, ....se a
este monte disserdes: Ergue-te e lança-te no mar, tal sucederá; e
tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis" (Mateus
21:21-22). Este é o primeiro
princípio: a fé vem pelo olhar para Deus, não para os montes.
Não podemos deixar de lado
nossa intimidade que procede do Cordeiro, Ele é a fonte, queremos
mergulhar no coração que transmitiu a Graça sobre nós, a oração
que transmite leitos de agua viva, que flui sobre nós “...
entra no teu quarto, e, fechada a porta, orarás a teu Pai...”
(Mateus 6:6), ou também “...
em sua casa, e, em cima, no seu quarto, onde havia janelas abertas da
banda de Jerusalém, três vezes no dia se punha de joelhos, e orava,
e dava graças, diante do seu Deus, como costumava fazer” (Daniel
6:10). De modo semelhante, quando você cria um local secreto
onde pode orar de verdade, com o tempo vai ficar ansioso para ir para
lá. Começará a apreciar o ambiente íntimo, o aroma, os objetos
conhecidos, a gostar do ambiente espiritual onde você conversa
livremente com Deus.
Porque Deus, o Pai, nos chama à oração: “Invoca-me no dia da
angústia: eu te livrarei, e tu me glorificarás” (Salmos 50:15).
Ele
ouve: “O Senhor me ouve quando eu clamo por ele” (Salmos
4:3).
Ele
atende: “Eu lhes ouvirei o clamor” (Êxodo 22:23).
Ele
ilumina: “Contemplai-o iluminados, e os vossos rostos jamais
sofrerão vexame” (Salmos 34:5).
Ele
dá grande poder: “No dia em que eu clamei, tu me acudiste,
e alentaste a força de minha alma” (Salmos 138:3).
Ele
atua: “Ele acode à vontade dos que o temem” (Salmos
145:19).
Ele
responde: “E será que antes que clame, eu responderei”
(Isaías 65:24).
Ele
anuncia: “... anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas que
não sabes” (Jr 33:3).
Além de orar em particular e com sinceridade, Jesus aconselhou
os discípulos a orar especificamente. Ele mostrou o que Ele queria
dizer dando-lhes uma oração modelo, a oração que costumamos
chamar de Oração do Pai-Nosso. Quero chamar a atenção de dois
trechos aqui: Venha o teu reino, faça-se a tua vontade, assim na
terra como no céu. Submeta sua vontade a Deus. Coloque a
vontade dele em primeiro lugar na sua vida: casamento, família,
carreira, ministério, finanças, corpo, relacionamentos, igreja. E
perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado
aos nossos devedores. Certifique-se de que você não é o
obstáculo: confesse seus pecados, receba perdão e comece a
crescer. Viva com um espírito perdoador em relação aos outros.
Embora a presença de Deus em Cristo fosse muito poderosa, ainda
faltava algo. O ministério de Jesus na terra durou cerca de três
anos. Ele nunca saiu da Palestina. Apenas um número relativamente
pequeno de pessoas o conheceu pessoalmente. A grande maioria dos que
já haviam vivido neste mundo jamais entrou em contato direto
com ele. Por este motivo, Jesus prometeu aos discípulos: "E eu
rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja
para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode
receber, porque não no vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque
ele habita convosco e estará em vós" (João 14:16-17).
Posso citar pelo menos vinte realidades que tem a mesma importância
de verdade na vida cristã. E são elas: Leitura da Palavra, oração,
jejum, família, ministério, dons espirituais, amor a Deus e ao
próximo, louvor, vida de adoração, devocional diário, Dízimos e
ofertas, evangelização, perdão, santidade, atos de misericórdia,
testemunho cristão, autoridade do cristão, humildade e esperança
escatológica. Essas são as mais conhecidas e cada uma delas é de
uma profundidade inimaginável, somente mergulhando na Graça do
nosso Senhor para termos apenas uma noção de quão grandioso és
suas raízes.
Agora vem mais uma descrição maravilhosa do que acontece quando
oramos com sinceridade de coração e buscamos uma espiritualidade
vibrante e renovada a cada dia: o Senhor conhece nossas
necessidades antes que lhes peçamos! Para finalizar, quero citar
aqui cinco princípios importantes para nossas oração:
Princípio I
- Para ser eficaz, a oração precisa ser parte da rotina e não uma
rotina à parte.
Princípio II
- Para ser eficaz, a oração precisa anular o desejo de impressionar
os homens.
Princípio III
- Para ser eficaz, a oração precisa ser também uma rotina à
parte.
Princípio IV
- A eficiência da oração está diretamente ligada ao coração de
quem ora.
Princípio V - A profundidade na oração só ocorrerá de fato quando estivermos dispostos a diferenciar o desejo humano da vontade de Deus.
Princípio V - A profundidade na oração só ocorrerá de fato quando estivermos dispostos a diferenciar o desejo humano da vontade de Deus.
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