• Existem métodos de datação incrementais e radioativos.
• Os métodos incrementais geralmente são utilizados para datação “recentes”, ao passo que os radiométricos para datações “antigas”.
• Os métodos de datação radiométricos estão baseados em pressuposições questionáveis.
• As longas eras apresentadas constantemente pelos naturalistas e um mito que não passa pelo rigor dos testes científicos. Milhares de anos, e não milhões ou bilhões de anos, e o que se mede sem os pressupostos uniformitaristas ad hoc.
“Criacionistas e evolucionistas possuem exatamente os mesmos dados. A realidade é amesma para eles. Contudo, a percepção desta realidade e a interpretação dos dados podem ser notavelmente diferente para ambos, dependendo da perspectiva do indivíduo, suas pressuposições, cosmovisão e até mesmo suas tendências."Dr. Henry Morris.
As datas oferecidas pelos métodos aparecem com as unidades de tempo Ka, Ma e Ga, que significam milhares de anos, milhões de anos e bilhões de anos, respectivamente.
Os métodos incrementais baseiam-se em avaliações de taxas de crescimento, formação ou erosão.
Todos os métodos de datação dependem das pressuposições das quantidades iniciais (interpretação das condições iniciais), da constância de certos valores ao longo do tempo e de certos parâmetros específicos associados ao método, não podendo assim produzir idades “absolutas”.
Outros métodos: A Dendrocronologia, Datação por varvito, A Datação pelo Magnetismo Terrestre, Arqueomagnetismo, Ressonancia de Spin Eletronico (RSE), Termoluminiscencia (TL), um ultimo método não radiométrico que merece atenção e a Datação por Aminoácidos.
História:
1895 - Wilhelm Roentgen descobriu os raios-x.
1898 - Pierre e Marie Curie criaram o termo radioatividade.
1899 - J.J. Thompson descobriu os elétrons.
1911 - Ernest Rutherford descreveu a natureza do núcleo atômico.
1914 - Ernest Rutherford descobriu o proton.
1935 - James Chadwick descobriu os nêutrons.
Por volta de 1905, Rutherford e seus colaboradores desenvolveram os primeiros métodos de datação usando radioisótopos.
Os métodos radiometricos baseiam-se nos cálculos relacionados com as quantidades iniciais (pressuposição) dos elementos que passaram pelo processo de desintegração e os valores das suas quantidades obtidas através de medições em laboratório (evidencia).
O conceito da meia-vida e fundamental nos métodos de datação. Basicamente, ele define o tempo característico para que 50% (metade) de uma amostra radioativa se desintegrem. Os cientistas precisam detectar pequenas quantidades, partes-por-milhão (ppm), partes por bilhão (ppb) e partes por trilhão (ppt), para avaliar a constante de desintegração (X) de uma amostra.
O 14C(6),elemento-pai, se desintegra em 14N(7), elemento-filho.
A primeira é a datação radiometrica simples ou geral, na qual e admitida uma quantidade inicial do elemento-filho na amostra.Uma segunda técnica conhecida por isochron e pode ser utilizada quando o elemento-filho possui um isótopo estável, além daquele produzido pela desintegração do elemento-pai.
Outros métodos:
Samário-Neodímio (Sm-Nd)
Estes dois elementos são da serie dos lantanídeos. O Samário radioativo se desintegra em Neodímioatravés de uma emissão alfa. Meia-vida: 106 bilhões de anos.
Rênio-Ósmio (Re-Os)
O Rênio radioativo se desintegra em Ósmio através de uma emissão beta. Meia-vida: 43 bilhões de anos.
Rubídio - Estrôncio (Rb-Sr)
Rubídio se desintegra em Estrôncio através de uma emissão beta. Meia-vida: 48,8 bilhões de anos. As rochas datadas pelo método Rb-Sr experimentaram pressão e temperaturas extremas. Um aquecimento moderado de 100°C a 200°C afeta o movimento dos átomos de Rb e Sr na rocha, afetando assim a sua datação.
Potássio - Argônio (K - Ar)
Cerca de 11% de Potássio se desintegra em Argônio através da captura de um elétron. A grande maioria do Potássio se desintegra em Cálcio através da emissão beta. Meia-vida: 1,25 bilhões de anos.Como ilustração, o Argônio encontrado em feldspato não é apropriado para datação devido a grande perda de Argônio em temperaturas baixas.
Argônio-Argônio (Ar - Ar)
Certa quantidade de Potassio-39 não radioativos será transformada em Argonio-39, com a emissão de um próton. Meia-vida: 265 anos.
Lutécio - lláfnio (Lu - Hf)
O Lutécio se desintegra em Háfnio pelo processo de emissão beta. Meia-vida: 35 milhões de anos.
Urânio - Tório - Chumbo (U/Th - Pb)
Sua precisão esteja entre 0,1% e 1%. Datas produzidas por este método vão de 1 milhão a 4,5 bilhões de anos. Os isótopos de Uranio e Tório se desintegram ate atingir as formas estáveis dos isótopos de Chumbo.
Gás Hélio
Temos dois grandes reservatórios de Hélio para estudar: (1) a crosta da Terra e (2) a atmosfera. Se soubermos quanto Hélio é produzido, o quão rápido ele consegue escapar das rochas e quanto dele se perde no espaço, poderíamos calcular o tempo em que esse processo vem ocorrendo.
Se o Hélio não esta presente é porque o processo não tem ocorrido por bilhões de anos. E visto que o processo ocorre e é mensurável, a única alternativa plausível e que a Terra não seja tão velha assim.
Caso a Terra não tenha bilhões de anos, a ausência do Hélio na atmosfera pode ser explicada pelos processos e fenômenos físico-químicos conhecidos, pois ainda não teria havido tempo suficiente para que este Hélio, aprisionado nas rochas, escapasse para a atmosfera.
O Hélio que ficou retido no zircão apos um determinado tempo. Esta quantidade e que oferece uma evidencia muito forte contra a datação uniformitarianista dos bilhões de anos.


Carbonos-14
Mas poucos sabem que o método de datação do Carbono-14 oferece datas confiáveis de ate 70 mil anos no máximo, não podendo assim ser usado para datar longos períodos de tempo. Portanto, ele e um método que não é capaz de datar amostras de formas de vida que teriam supostamente centenas de milhares, milhões ou bilhões de anos! Meia-vida: 5.730 anos. Quantidade na atmosfera: 1ppt — 14C/C.

Assim, o Carbono-14 (radioativo) se desintegra em Nitrogenio-14 (estável), onde 0-1,e representa um elétron e um antineutrino.
Durante o tempo de vida de um animal ou de uma planta, a proporção 14C/12C permanece praticamente constante nos seus organismos. Apos a morte e fossilização do animal ou da planta, como o Carbono-14 não e mais reposto pelos processos biológicos naturais (respiração e alimentação), esta proporção começa a se alterar devido a desintegração do Carbono-14 existente no corpo do organismo. E justamente essa variação que e medida para que uma idade possa ser atribuída ao fóssil.
Consideremos os quatro fatores que influenciam a quantidade de Carbono-14 na atmosfera da Terra: tempestades solares, o campo magnético da Terra e reservatórios de Carbono.
Em termos práticos, a cada 1465 anos o campo magnético da Terra perderia metade da sua energia. No momento, e apenas importante enfatizar que, de forma geral, essas inversões não acontecem como um processo de longas eras. Um curto período para as inversões já tem sido descrito na publicação cientifica.
Podemos calcular a idade de um fóssil, a partir da concentração de Carbono-14 encontrada nele. Esta data somente poderia estar correta se a quantidade de Carbono-14 na atmosfera fosse constante. Já vimos que ela não é.
Visto que a proporção 14C/C na atmosfera e tão pequena e a meia-vida do 14C, bem curta, e fácil perceber que existe um valor mínimo de 14C que pode ser detectado. Em lg de Carbono atual encontraríamos cerca 6 x 1010 átomos de 14C. Os espectrômetros de aceleração de massa usados para medir a proporção 14C/C possuem grande sensibilidade e precisão. Atualmente, o limite da datação com Carbono-14, removidas as incertezas relacionadas a amostra, e da ordem de 58,000 a 62,000 anos (aproximadamente 10 meia-vidas do Carbono-14). Isto equivaleria a um pmc (percentual moderno de carbono) de 0,055. Podemos, portanto, concluir que qualquer amostra que ainda possua uma quantidade de Carbono-14 detectável da ordem de ate 0,05pmc (completamente dentro dos limites da maioria dos espectrômetros de aceleração de massa) e que esta quantidade detectável não seja contaminação, e sim intrínseca, essa amostra não pode ter uma idade superior a 63.000 anos (idade equivalente a um pmc de 0,05).
Com 250.000 anos e que estivesse livre de contaminação apresentaria um pmc de 7,34 x 10-¹². Este valor estaria muito além da sensibilidade dos equipamentos atuais. Para todos os fins, uma amostra com tal idade seria considerada “carbondead” (sem Carbono-14 detectável).
No Gráfico 9,das amostras que não possuem Carbono biológico, que a media de 14C/C encontrada e de 0,062 - 0,034 pmc (perfeitamente dentro da capacidade de detecção dos equipamentos). Isto equivale a uma idade media de 61.000 anos, para rochas que datadas por outros métodos receberam centenas de milhões de anos (pelo menos 542 milhões de anos, época em que, segundo os naturalistas, iniciou-se o Cambriano).
No Gráfico 10, vemos algo ainda mais impressionante. Amostras do período Fanerozóico (material com Carbono biológico) que foram datadas entre 40 milhões e 350 milhões de anos possuem praticamente o mesmo pmc! Se esses fósseis são de organismos que morreram no decorrer de longos períodos de tempo, como seria possível possuírem quase o mesmo percentual de Carbono-14? (pmc = 0,05 equivale a 63.000 anos e pmc = 0.65 equivale a 41.500 anos, aproximadamente.)
Por si mesmos, os dados mostram que essas formas de vida não morreram ao longo da historia, mas sim num curto período ou ainda, talvez, num mesmo evento da historia. Se Carbono-14 ainda e detectável, a amostra não pode ter mais que 63.000 anos. Se a quantidade de Carbono-14 detectada e praticamente a mesma em varias amostras, isto significa que elas se formaram num curto espaço de tempo (poucos anos) ou ao mesmo tempo.
Bibliografias e referências:
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5 - G. Faure, Principles of Isotope Geology, 2a edição, New York, John Wiley and Sons, 1986, Capitulo 7. Vertambem Y. F. Zheng, Influences of the nature of the initial Rb-Sr system on isochron validity, Chemical Geology, 80,1989, p. 1 -16.
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7 - G. Brent Dalrymple, The Age of the Earth. California, Stanford University Press, 1991, p. 72- 74.
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10 - C.C. Plummerand D. McGeary, Physical Geology, Wm C. Brown Publishers, New York, 1996, p. 170
11 - G. Faure, Principles of Isotope Geology, John Wiley & Sons, New York, 1986, p. 70
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http://www.icr.org/pdf/research/Helium_ICC_7-22-03.pdf
13 - O. Lie-Svenden e M.H. Rees, Helium Scape from the Terrestrial Atmosphere: the Ion Outflow, Journal of Geophysical Research, 01 fevereiro de 1996,101 (A2):2435-2443.
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18 - Technical Report 1ER 4 6 - IES 1, U.S. Government Printing Office, Washington, D.C., p. 25.
19 - R.S. Coe, M. Prevot, e P. Camps, New Evidence for Extraordinarily Rapid Change of the Geomagnetic Field During a Reversal, Nature 374:687-692.
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21 - G.T. Ba rnes, Electromganetics of the Earth's Field and Evaluation of Electric Conductivity, Current, and Joule Heating in the Earth's Core, CRSQ, 1973,9:222-230.
22 - Devendra Lai, A.J.T. Jullb, David PollardcandLoicVacher, Evidence for large century timescale changes in solar activity in the past 32 Kyr, based on in-situ cosmogemc 14C in ice at Summit, Greenland, Earth and Planetary Science Letters 234 (3-4), 335-249.
23 - LOURENÇO, Adauto. Como tudo começou. Pgs. 154-190.
Eduardo Cappellari Feltraco,
14/08/2015 – Tuparendi, RS.
Acadêmico de Psicologia, Teologia, Filosofia e Biologia/Fisiologia.
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